Rotina (PNP)
Acordou. Hoje sentia-se muito pequenina em comparação com os seus sentimentos. Fortes. Inapagáveis. Imortais.
Foi à janela, estava frio, deixou que os seus cabelos esvoaçassem à medida que o vento soprava. Pensou nele. Aquele rosto de jovem cavaleiro aparecia entre as nuvens. Esfregou os olhos mas ele continuava lá. Decidiu então permanecer de olhos fechados, recordando o seu mais belo olhar.
Apesar de tudo, os dias iam passando, já sem grande esforço. Começou a pensar nele sem dor. Apenas continuava com a eterna esperança de que um dia a sua vida seria um conto de fadas. Isso, ninguém lhe podia negar. Ele era o seu príncipe.
Continuava aquela menina que um dia fora. Um sorriso de criança; um olhar tão encantado como o do arco-íris. A esperança necessária para sobreviver àqueles sentimentos tão puros, mas que lhe faziam dar tanto de si.
Respirou fundo. Fechou a janela. Guardou as lembranças e os sonhos futuros. Deitou-se naquela cama onde os frutos eram sempre doces. Adormeceu, de expressões simples e de sorriso ingénuo.
Foi à janela, estava frio, deixou que os seus cabelos esvoaçassem à medida que o vento soprava. Pensou nele. Aquele rosto de jovem cavaleiro aparecia entre as nuvens. Esfregou os olhos mas ele continuava lá. Decidiu então permanecer de olhos fechados, recordando o seu mais belo olhar.
Apesar de tudo, os dias iam passando, já sem grande esforço. Começou a pensar nele sem dor. Apenas continuava com a eterna esperança de que um dia a sua vida seria um conto de fadas. Isso, ninguém lhe podia negar. Ele era o seu príncipe.
Continuava aquela menina que um dia fora. Um sorriso de criança; um olhar tão encantado como o do arco-íris. A esperança necessária para sobreviver àqueles sentimentos tão puros, mas que lhe faziam dar tanto de si.
Respirou fundo. Fechou a janela. Guardou as lembranças e os sonhos futuros. Deitou-se naquela cama onde os frutos eram sempre doces. Adormeceu, de expressões simples e de sorriso ingénuo.