Um sonho tornado realidade
Eram dez da noite quando chegou a casa, após um dia de trabalho – do seu primeiro trabalho.
Ligou o computador, leu os e-mail’s e voltou a desligar. Nenhuma novidade.
Estava cansada e doía-lhe ligeiramente a cabeça.
Decidiu estender-se naquele sofá de sonho, vermelho, atraente e extremamente confortável.
Ligou a televisão. Mas, aquele barulhinho ao ligá-la irritou-a e fez com que a desligasse de imediato.
Por fim, o silêncio instalou-se. Deitada, no sofá, olhava para aquele tecto branco da sala, como se estivesse admirar um céu estrelado.
Aos poucos, os seus olhos iam-se fechando. Estava tão anestesiada que nem se apercebia de que estava a adormecer. E, de repente, o telemóvel tocou. Desta vez, iria entrar num sono que lhe trouxesse a tranquilidade e que a fizesse sentir leve e pronta para mais um dia de trabalho. Por isso, deixara-o tocar…
Após aquele toque irritante, sorriu e voltou apreciar o silêncio. Estava instalada, de novo, naquela calma, quando o silêncio foi, novamente, quebrado.
Embora a preguiça fosse grande, lá se levantou daquele seu “sofá de sonho” e decidiu ir desligar o telemóvel. Estranhou o número, mas reconhecia-o. Decidiu atender.
Quando ouviu aquela voz – que ela conhecia tão bem – a dizer-lhe:
_ Olá!... é o Jorge…
O seu coração disparou brutalmente e começou a bater a mil à hora.
Era o Jorge. Aquele que a fazia entrar num outro mundo, esquecendo a realidade, e vaguear de corpo e alma num retrato de um homem que a fazia sonhar. Ela não queria acreditar que aquele por quem ela suspirava, aquele que ela tanto amava, aquele que um dia lhe tinha dito que não gostava dela, estava, agora, a telefonar-lhe para lhe dizer que a amava.
Ficou muda. Nenhuma palavra saia daquela sua boca, que se encontrava pasmada.
E, sem a deixar falar, disse-lhe, mais uma vez, que a amava, que amava muito. E explicou-lhe o porquê de todas aquelas mentiras, que a fizeram sofrer e que fez com que eles se separassem, de vez.
Finalmente reagiu. Primeiro, sorriu. Depois, apenas o agradeceu por estar a fazer dela a mulher mais feliz do mundo.
_ Quero estar contigo… - disse o Jorge como se lhe estivesse a fazer um pedido.
_ …
_ … preciso de te ver e de te dizer tudo o que realmente sinto, olhando-te nos olhos.
_ Tudo isto me parece tão estranho… durante tanto tempo vivi este amor sozinha, sofri por isso e, agora, tu telefonas-me e dizes que me amas. Não compreendo… também não quero compreender, só quero ter a certeza que, desta vez, não estou a sonhar. Só te peço que sejas sincero, porque eu preciso muito, muito de ti. – respondeu-lhe com uma voz calma, terna…
Falaram durante algum tempo, não muito, porque a necessidade de estarem juntos era maior.
E, antes de desligarem o telefone, murmuraram, os dois – ao mesmo tempo - :
_ amo-te!
Ligou o computador, leu os e-mail’s e voltou a desligar. Nenhuma novidade.
Estava cansada e doía-lhe ligeiramente a cabeça.
Decidiu estender-se naquele sofá de sonho, vermelho, atraente e extremamente confortável.
Ligou a televisão. Mas, aquele barulhinho ao ligá-la irritou-a e fez com que a desligasse de imediato.
Por fim, o silêncio instalou-se. Deitada, no sofá, olhava para aquele tecto branco da sala, como se estivesse admirar um céu estrelado.
Aos poucos, os seus olhos iam-se fechando. Estava tão anestesiada que nem se apercebia de que estava a adormecer. E, de repente, o telemóvel tocou. Desta vez, iria entrar num sono que lhe trouxesse a tranquilidade e que a fizesse sentir leve e pronta para mais um dia de trabalho. Por isso, deixara-o tocar…
Após aquele toque irritante, sorriu e voltou apreciar o silêncio. Estava instalada, de novo, naquela calma, quando o silêncio foi, novamente, quebrado.
Embora a preguiça fosse grande, lá se levantou daquele seu “sofá de sonho” e decidiu ir desligar o telemóvel. Estranhou o número, mas reconhecia-o. Decidiu atender.
Quando ouviu aquela voz – que ela conhecia tão bem – a dizer-lhe:
_ Olá!... é o Jorge…
O seu coração disparou brutalmente e começou a bater a mil à hora.
Era o Jorge. Aquele que a fazia entrar num outro mundo, esquecendo a realidade, e vaguear de corpo e alma num retrato de um homem que a fazia sonhar. Ela não queria acreditar que aquele por quem ela suspirava, aquele que ela tanto amava, aquele que um dia lhe tinha dito que não gostava dela, estava, agora, a telefonar-lhe para lhe dizer que a amava.
Ficou muda. Nenhuma palavra saia daquela sua boca, que se encontrava pasmada.
E, sem a deixar falar, disse-lhe, mais uma vez, que a amava, que amava muito. E explicou-lhe o porquê de todas aquelas mentiras, que a fizeram sofrer e que fez com que eles se separassem, de vez.
Finalmente reagiu. Primeiro, sorriu. Depois, apenas o agradeceu por estar a fazer dela a mulher mais feliz do mundo.
_ Quero estar contigo… - disse o Jorge como se lhe estivesse a fazer um pedido.
_ …
_ … preciso de te ver e de te dizer tudo o que realmente sinto, olhando-te nos olhos.
_ Tudo isto me parece tão estranho… durante tanto tempo vivi este amor sozinha, sofri por isso e, agora, tu telefonas-me e dizes que me amas. Não compreendo… também não quero compreender, só quero ter a certeza que, desta vez, não estou a sonhar. Só te peço que sejas sincero, porque eu preciso muito, muito de ti. – respondeu-lhe com uma voz calma, terna…
Falaram durante algum tempo, não muito, porque a necessidade de estarem juntos era maior.
E, antes de desligarem o telefone, murmuraram, os dois – ao mesmo tempo - :
_ amo-te!