quinta-feira, julho 22, 2004

“leva-me os olhos, gaivota, e deixa-os cair lá longe…”

Leva-me os olhos, gaivota,
E deixa-os cair lá longe
Deixa-me ficar perdida
Entre vales e montes
 
Leva-me os olhos, gaivota,
E deixa-me ver,
Os segredos da vida
Em todos os horizontes
 
Gaivota,
Só tu me poderás guiar
Dos problemas da vida
Em que o mundo se poderá tornar
Voarei contigo, ó gaivota
Numa leve brisa,
Entre actos de amor
E sons de dor
Ponho o coração na mão,
E choro com o que nunca chorei
Somente por ver coisas, que nunca imaginei
 
Ó gaivota,
Não sei se te devo agradecer
Por me mostrares algo que nunca ninguém me mostrou
Ou se te devo culpar,
Por esta minha dor actual.
Dantes sentia-me na multidão,
Hoje vejo que essa mesma não passa da simples solidão
Escondida, entre medos e duvidas
Neste meu ainda pequeno coração.

2 à janela:

At 29/7/04 10:25 da manhã, Blogger Helena disse:

ó nina, queres que a gaivota te arranque os olhos e os leve?!?
tétrico! ===8]

 
At 29/7/04 12:34 da tarde, Blogger Sara Mota disse:

Muito sinceramente, este poema, o único, foi “construído” em função do título, deram-me o título ao qual tive que o aprofundar...

Laurinha :)*

 

Enviar um comentário

<< Voltar ao mundo