sábado, setembro 04, 2004

Mulher

Prisioneira do tempo
escrava da vida,
ser incompreendido,
que jamais será percebido.
No peito trás a responsabilidade
e a dura realidade
de uma vida cruel e injusta.
Ser sensível,
que com as lágrimas
liberta a dor,
dor muitas vezes vivida no silêncio,
que lhe sufoca o pensamento
mas nunca a capacidade de amar,
amor esse que lhe é libertado,
mas nem sempre correspondido.
Talentosa,
enfrenta a vida com a dureza de uma rocha,
mas com a sensibilidade de uma flor.
Sofre,
por dar tudo e não receber nada,
nem mesmo a compreensão
e em vez de um agradecimento
Leva com uma repreensão.
É mãe,
é Mulher.


Março de 2004

9 à janela:

At 5/9/04 1:20 da manhã, Blogger Estrela do mar disse:

Estou sem palavras, Sara...simplesmente LINDO!
Bjos.

 
At 6/9/04 11:25 da manhã, Blogger Sara Mota disse:

Estrela :) beijinho.

LolaViola, obrigada... (também já fui ao teu, e lá voltarei... e adoro o blogue de cartas ;)**

stillforty, obrigada :)*

 
At 6/9/04 2:29 da tarde, Blogger nocturnidade disse:

e nunca há palavras suficientes para a descrever não é?
beijo.

 
At 6/9/04 3:11 da tarde, Blogger MMM disse:

caiu-me uma lágrima ao ler-te... mas foi de felicidade

 
At 6/9/04 4:39 da tarde, Blogger Sara Mota disse:

Maria, e porque a mulher merece, não?!! ;) Beijo

Nocturnidade, ora nem mais. :*

Oh Magda... =))**

 
At 6/9/04 4:41 da tarde, Blogger lique disse:

Gostei muito deste teu poema à mulher e mãe. Obrigada pela tua visita lá ao meu sítio. Beijinhos

 
At 6/9/04 6:32 da tarde, Blogger Refúgio Lunar disse:

Muito bem, Mulher, essa tua homenagem.
Regresso e passo os olhos pla tua escrita e olha, se não te importas vou-te linkar... ;)

Beijos e tem boa semana***

 
At 6/9/04 7:07 da tarde, Blogger Sara Mota disse:

lique :)

Carlos =)) Muito agradecida**

 
At 6/9/04 8:02 da tarde, Blogger o5elemento disse:

{ ... de tuas palavras bebi algo que me fez lembrar algo que escrevi para uma mulher maravilhosa, e que deixo aqui transcrito, chama-se: mãe ; [saudade de ser criança]
recordo-me em saudade, em dor e peito
quando feliz em teus braços satisfeito
criança que era em teus beijos e leito
a lembrança triste do que fiz e feito
não ser mais aquele de teu aleito
em ternura e agora pai afeito
sinto o teu e admiro preceito
© biquinha ... }{ beijos* }

 

Enviar um comentário

<< Voltar ao mundo